quinta-feira, 5 de julho de 2012

16 DE JULHO FESTA DE NOSSA SENHORA DO CARMO


COMO SURGIU O ESCAPULÁRIO?

No início do século XIII, um grupo de eremitas vindos da Europa, se reuniram no MonteCarmelo na Terra Santa para viverem a plenitude dos ensinamentos deixados por Cristo. Pediram a Santo Alberto, Patriarca Latino em Jerusalém, que estabelecesse uma regra de vida para eles. Entre outras indicações, Alberto propôs que construíssem um oratório onde se reunissem para celebração da eucaristia, Eles construíram  o oratório e o dedicaram à Maria. Assim suas vidas se ligaram de modo particular e especial à Santa Mãe de Deus. A partir de então, as pessoas passavam a chamá-los de “Irmãos da Bem- Aventurada Virgem  Maria do Monte Carmelo”. Título, que, mais tarde, foi oficializado pela Igreja.
   Em 1246, foi nomeado Geral da Ordem Carmelita um santo homem, grande devoto de Nossa Senhora: São Simão Stock. a situação da Ordem causou-lhe grande preocupação. a instabilidade política da região, as questões politicas, a incompreensão de alguns setores da própria Igreja, a guerra com o Islam, tudo isso interferia de modo dramático na história da Ordem. compreendeu, então, que sem a intervenção da Virgem Maria pouco poderia fazer. São Simão recorreu à Maria, em uma contrita oração, pedindo um sinal de proteção para a Ordem. A Virgem ouviu sua oração e lhe apareceu em 16 de julho de 1251 e lhe deu o escapulário com a seguinte promessa: “Este é o privilégio para ti  e para todos os Carmelitas: quem morrer usando o escapulário será salvo”.
   O escapulário não é uma passagem que se compra para o céu, não é um amuleto com poderes mágicos, não é uma garantia de salvação automática e tampouco uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã. O escapulário é um sinal que nos lembra que, nas nossas fraquezas, podemos contar com a proteção da Virgem Maria.
   Para o devoto, do escapulário deve ser um sinal de seu compromisso de viver a vida cristã seguindo o exemplo perfeito da Virgem Maria que “guardava no coração tudo que ouvia e sobre esses coisas meditava” (Lc 2, 19).